Dispersão de <i>Trichospilus diatraeae</i> Cherian & Margabandhu (Hymenoptera: Eulophidae) em plantio de cana-de-açúcar
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v8i1a2451Palavras-chave:
controle biológico, capacidade de voo, Diatraea saccharalis, Lepidoptera, parasitoidesResumo
O sucesso de programas de controle biológico com parasitoides depende da avaliação do seu comportamento no campo, razão pela qual a dispersão de Trichospilus diatraeae Cherian & Margabandhu, 1942 (Hymenoptera: Eulophidae) foi estudada em cana-de-açúcar soca com sete meses de idade na região de Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram demarcados dez “stands” com 452 m² cada um e, dentro desses, quatro círculos concêntricos com raios de três, seis, nove e 12 m com quatro, oito, 12 e 16 pontos de coleta, respectivamente. Os pontos de coleta foram representados por armadilhas com uma pupa de Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae) no seu interior. Dois mil parasitoides (44.250 parasitoides ha-1) foram liberados no ponto central, exceto na testemunha, e as armadilhas recolhidas após 48 h; houve redução do parasitismo com o aumento da distância do ponto de liberação com média de 12,5% a três e de 2,5% a 12 m. Espécimes de Formicidae predaram 59,0% das pupas de D. saccharalis e 34,0% dessas pupas não foram encontrados por parasitoides ou predadores, devido à ocorrência da emergência de mariposas. Fêmeas de T. diatraeae encontraram e parasitaram pupas de D. saccharalis em cana-de-açúcar com sete meses de idade da soca até 12 m do ponto de liberação.
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