Painéis aglomerados fabricados com resíduos do coco babaçu
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v12i2a5434Palavras-chave:
insumos alternativos, painéis de madeira, propriedades físico-mecânicasResumo
A produção de painéis aglomerados no mundo é sustentada pelas espécies de Pinus spp. e Eucalyptus spp. Todavia, o uso de resíduos de epicarpo e endocarpo provenientes do processo de extração da amêndoa do coco babaçu pode ser uma alternativa de matéria prima à baixo custo. Nessa pesquisa, objetivou-se avaliar a viabilidade técnica de utilização destes resíduos na produção de painéis aglomerados. Foram produzidos painéis 100% epicarpo (100EP), 100% endocarpo (100EN) e 50% epicarpo com 50% endocarpo (50EP) aglutinados com resina poliuretana bicomponente à base de óleo de mamona com um teor de 12% em relação ao peso seco das partículas. A avaliação dos painéis produzidos foi realizada com base nos procedimentos das Normas Técnicas NBR 14810-2 (ABNT, 2013) e ANSI A208.1 (ANSI, 2009) com caracterização física (densidade, inchamento em espessura e absorção de água em 2 e 24 h) e mecânica (adesão interna, módulo de elasticidade e módulo de ruptura na flexão estática). Os resultados obtidos nesta pesquisa indicam a inviabilidade técnica de utilização dos resíduos do coco babaçu na produção de painéis aglomerados, pois não atendem os valores mínimos de propriedades físicas exigidos pelos documentos normativos. No entanto, promovem excelente desempenho mecânico, especialmente o epicarpo do coco babaçu.
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