Produção, composição botânica e composição química de missioneira-gigante consorciada com leguminosas perenes
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v11i1a5360Palavras-chave:
Axonopus catharinensis, Arachis pintoi, Lotus uliginosusResumo
O consórcio de gramíneas e leguminosas é uma alternativa promissora para o aumento da produção de forragem, sendo que a associação das duas espécies tem melhorado o valor nutritivo da dieta dos ruminantes. Objetivou-se avaliar o rendimento de massa seca (MSF) e a composição química da forragem de missioneira-gigante, consorciada ou não com leguminosas perenes. Foi utilizado delineamento experimental de blocos completos casualizados, com três repetições, em parcelas subdivididas no tempo. Nas parcelas foram testados três tratamentos: missioneira-gigante (MG); MG + amendoim-forrageiro (AF); e MG + lótus serrano (LS) e as subparcelas foram constituídas por sete épocas de corte da pastagem, de novembro/2011 a novembro/2012. Houve interação entre tratamentos e épocas de corte para todas as variáveis. O consórcio aumentou a MSF nos cortes de primavera-verão. A participação das leguminosas na composição botânica da pastagem variou ao longo do período, sendo que o LS reduziu de 39 para 10%. A participação do AF na produção de forragem manteve-se próximo a 8%, à exceção do inverno, quando não acumulou massa seca. A composição química da forragem foi influenciada pela composição botânica, com aumento no teor de proteína bruta e da digestibilidade na MG+LS. Os resultados indicam que AF e LS são leguminosas promissoras para consorciação com MG.
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