Estoque de carbono em Latossolo Vermelho Distroférrico sob diferentes sistemas de manejo
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v7i4a1767Palavras-chave:
cerrado, matéria orgânica do solo, pastagem, sistema de plantio convencional, sistema de plantio diretoResumo
A introdução de sistemas agrícolas em áreas com vegetação nativa resulta, geralmente, na rápida perda do carbono orgânico em ambientes tropicais implicando na diminuição da qualidade do solo. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as modificações nos estoques de carbono e em alguns atributos físicos do solo (densidade do solo - Ds e volume total de poros - VTP), sob diferentes sistemas de manejo, no cerrado goiano. Para isto foram
selecionados, em Rio Verde (GO), quatro diferentes tipos de manejo, a saber: sistema de plantio direto com três anos de implantação (SPD-3); sistema de plantio convencional (SPC), pastagem plantada com Brachiaria brizantha (PP), sendo essas áreas comparadas a uma área de cerrado nativo “stricto sensu” (CN). Em cada uma das áreas foram coletadas amostras nas profundidades de 0-5; 5-10 e 10-20 cm. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. As áreas de CN e SPC apresentaram, em todas as profundidades analisadas, os menores valores de Ds, bem como os maiores valores de VTP em relação às áreas de PP e SPD-3. O CN apresentou teores e estoques de carbono semelhantes ao SPD-3 e superiores às áreas de PP e SPC. Com base nesses resultados, percebe-se que o SPD-3, por apresentar uma manutenção de resíduos vegetais na superfície, a rotação de culturas e o mínimo revolvimento do solo (revolvimento somente na linha/cova de semeadura) atua no aumento e na manutenção do estoque de C no solo.
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