Efeitos da exploração de impacto reduzido na dinâmica populacional de <i>Pseudopiptadenia suaveolens</i> na Amazônia Oriental, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v17i1a1648Palavras-chave:
dinâmica florestal, exploração florestal, densidade de espécies, TimboranaResumo
Conhecer a dinâmica de populações naturais da espécie é estratégia para melhorar sua produção madeireira e conservação, principalmente mediante os efeitos causados pela exploração de impacto reduzido (EIR). Desta maneira, questiona-se: qual o efeito da EIR na dinâmica de Pseudopiptadenia suaveolens ao longo do tempo? O efeito da EIR na dinâmica de P. suaveolens foi avaliada com base na sobrevivência, crescimento, recrutamento, área basal e densidade de indivíduos ? 45 cm de diâmetro a altura do peito (DAP a 1,30 m do solo) em uma cronossequência de treze anos. Foi inventariado cinco Unidades de Produção Anual (UPAs), quatro exploradas em diferentes anos (2002; 2004; 2008 e 2010) e uma não explorada. A maior taxa de mortalidade ocorreu aos cinco (6,6% ano-1) e sete (5,2% ano-1) anos após a EIR. Aos onze (2,4% ano-1) e treze (1,0% ano-1) anos as taxas de mortalidade não apresentaram diferenças significativas entre si e em relação à área controle (não explorada). A taxa de recrutamento foi significativamente superior aos sete anos após a exploração (7,7 % ano-1) quando comparado aos demais anos. Em áreas exploradas, as árvores com DAP ? 75 cm respondem pela maioria das mortes, embora não houve diferença significativa entre as classes diamétricas, as quais foram minimamente influenciadas pela EIR. As taxas de mortalidade e crescimento de P. suaveolens por classe diamétrica não apresentaram diferença significativa, entretanto foram minimamente influenciados pela EIR.
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