Perda de rendimento de feijão em resposta ao milho voluntário
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v14i2a5636Palavras-chave:
nível de dano, época de emergência, interferência, Phaseolus vulgaris, Zea maysResumo
O milho voluntário se tornou uma planta daninha no feijão em sucessão ao milho e há poucas informações sobre a perda de rendimento e os níveis de danos econômicos desta planta sobre o feijão. O objetivo foi avaliar os efeitos da densidade e época de emergência do milho voluntário sobre o rendimento e nível de dano econômico no feijão. O milho voluntário foi semeado em 0, 0.5, 1, 2, 4, 8 e 12 plantas m-2 em duas épocas de emergência relativas ao feijão (na emergência do feijão e sete dias após emergência do feijão). A emergência precoce do milho voluntário causa maiores efeitos negativos sobre o feijão comparado com emergência tardia. A emergência precoce de uma planta de milho voluntário reduz entre 19,6 a 35,5% do rendimento do feijão, enquanto que a emergência tardia reduz entre 11,1 a 19,7%. A produtividade do feijão teve alto impacto sobre o nível de dano econômico, indicando que o controle se justifica em baixas densidades. Incrementos em rendimento de grãos, preço do feijão, eficiência do herbicida e redução nos custos de controle, diminuíram os níveis de dano do milho voluntário sobre o feijão. O milho voluntário apresenta alto potencial de interferência sobre o feijão. A emergência precoce do milho voluntário e o aumento da densidade causam altas perdas no rendimento da cultura.
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