Mineralogia e gênese de solos desenvolvidos de rochas alcalinas e ultrabásicas do Complexo Alcalino de Lages, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v16i3a9054Palavras-chave:
propriedades químicas, gênese, mineralogia, solos derivados de rochas alcalinas e ultrabásicasResumo
No Planalto de Lages, ocorrem intrusões de rochas alcalinas e ultrabásicas, rochas de rara ocorrência no Brasil, cujos solos delas derivados são praticamente desconhecidos. O estudo objetivou avaliar a composição química, a mineralogia, a gênese e a classificação dos solos desenvolvidos das rochas Nefelina Sienito (P1), Brecha Vulcânica (P2), Brecha Kimberlítica (P3), Tefrito Fonolítico (P4) e Fonolito (P5). Para isso, após a descrição morfológica (campo) e a coleta de amostras de solos, procedeu-se as análises químicas dos solos, mineralógicas da fração argila e dos elementos totais dos solos e das rochas correspondentes que lhes deram origem. Foram identificados três Cambissolos, um Chernossolo e um Nitossolo. Com exceção do perfil P3, os demais são solos ácidos, com elevados teores de alumínio trocável, pobres em cátions básicos, com baixa soma e saturação por bases, evidenciando alto grau de intemperismo e forte lixiviação. Na fração argila predominou a caulinita a presença de argilominerais 2:1 com polímeros hidroxi-Al entrecamadas. O perfil P3 apresentou reação ligeiramente ácida, elevada soma e saturação por bases, e alumínio trocável praticamente nulo, situação compatível com a mineralogia, onde predominou a vermiculita trioctaedral, revelando tratar-se de um solo jovem, pouco intemperizado.
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