Bradyrhizobium brasilense como um eficiente microssimbionte de soja em dois solos contrastantes da região Sudoeste do Piauí (bioma Cerrado)
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v16i3a212Palavras-chave:
fixação biológica de nitrogênio, Glycine max, inoculação, simbioseResumo
Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de estirpes de Bradyrhizobium brasilense nativas de solo da região semiárida do Nordeste brasileiro em simbiose com soja em dois solos contrastantes do Sudoeste do Piauí. Foi conduzido um experimento de vasos, usando um delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 10 x 2. Foram 10 fontes de nitrogênio (N): seis estirpes de Bradyrhizobium nativas [UFLA06-13, UFLA06-15, UFLA06-19, UFLA06-21, UFLA06-22 (B. brasilense) e UFLA06-24 (Bradyrhizobium sp.)]; dois controles compostos pela estirpe SEMIA 5019 (B. elkanii) e um inoculante comercial [SEMIA 5079 (B. japonicum) + SEMIA 5080 (B. diazoefficiens)] recomendados para a soja, e dois controles sem a aplicação do inoculante (um com e o outro sem a aplicação de N mineral). O segundo fator experimental correspondeu ao uso de dois solos (Latossolo Amarelo e Neossolo Quartzarênico). Todas as estirpes aumentaram a nodulação e o teor de nitrogênio na parte aérea de plantas de soja, em ambos os solos. A maioria das estirpes promoveu maior fixação de nitrogênio quando inoculadas na soja no Latossolo Amarelo. As estirpes UFLA06-19, UFLA06-22 e UFLA06-24 foram eficientes no acúmulo de nitrogênio da parte aérea de soja no Latossolo Amarelo. Este é o primeiro relato de eficiência de estirpes da espécie B. brasilense em simbiose com soja em diferentes condições de solo.
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