Resposta do meloeiro, cultivado em um Neossolo Quartzarênico, a fontes e doses de fósforo
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v5i3a599Palavras-chave:
Chapada do Apodi, Cucumis melo, fertilização, fosfato naturalResumo
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de adubos fosfatados sobre o teor de nutrientes na cultura do melão, cultivado em um Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, continuamente fertilizado, da Chapada do Apodi, Estado do Rio Grande do Norte. O estudo foi realizado em uma área experimental da empresa Agrícola Cajazeira, localizada no município de Icapui-CE, em 2002. Os tratamentos constaram da aplicação de doses crescentes de fósforo (0, 80, 160, 240 e 320 kg ha-1 P2O5) nas fontes: 1) Fosfato Natural Gafsa-GF (Tunísia); 2) Fosfato Natural Fosbahia-FB (Brasil); 3) Superfosfato Simples-SS; e 4) Superfosfato Triplo-ST. A planta teste utilizada foi o melão amarelo, híbrido Gold Mine. Os teores de fósforo nas amostras do solo variaram de 105 a 147 mg dm-3. No experimento foi empregado o delineamento Split block (ou experimento em faixas). Foram avaliados os tecidos da parte aérea, sendo verificados os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Na, Fe, Zn, Mn e Cu do pecíolo e limbo foliar. Concluiu-se que a utilização de fontes naturais, como fosbahia e o gafsa, em Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, continuamente fertilizado, é uma alternativa viável em relação às fontes bastante solúveis, como superfosfatos simples e triplo. A aplicação de altos níveis de adubações fosfatadas em Neossolo Quartzarênico Órtico latossólico, continuamente fertilizado, leva a correlações negativas entre os teores de Mg e Ca na folha e a produtividade do meloeiro.
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