Resposta diferencial ao déficit hídrico em dois cultivares de feijão comum
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v12i3a5457Palavras-chave:
fluorescência da clorofila a, trocas gasosas, estresse oxidativo, Phaseolus vulgaris L., seca fisiológicaResumo
A maior parte da produção de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) provém de regiões com algum nível de deficiência hídrica, sendo o rendimento de culturas sob tais condições um grande desafio. A fim de melhorar a nossa compreensão sobre as respostas envolvidas do feijoeiro ao estresse hídrico foi avaliado a fotossíntese, sistema antioxidante, fotorrespiração estimada pela atividade da glicolato oxidase e o teor de prolina em folhas de duas cultivares de feijão (Expedito e Macotaço) submetidos ao estresse hídrico induzido por polietileno glicol 6000. O estresse imposto afetou as duas cultivares de feijão pela diminuição da taxa de fotossíntese líquida e aumento da atividade da glicolato oxidase (GO), devido ao fechamento dos estômatos. O aumento do fluxo de elétrons através do fotossistema II induziu a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), como observado pelo aumento de peróxido de hidrogénio (H2O2) e aumentou da atividade do sistema antioxidante enzimático, tais como superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX), catalase (CAT) e guaiacol peroxidase (GPOD) em Macotaço. Ambas as cultivares apresentaram efeitos semelhantes na fotossíntese, no entanto, Expedito teve uma melhor resposta do sistema antioxidante e teor de prolina, o que pode representar uma vantagem sobre Macotaço.
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