Manutenção e reprodução de Anomalocardia brasiliana em condições laboratoriais
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v9i2a3237Palavras-chave:
Bivalve, desova, fisiologia alimentar, VeneridaeResumo
O presente estudo analisou as taxas de filtração e a ingestão do bivalve Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) (Veneridae) e avaliou sua reprodução em laboratório. Os exemplares foram coletados na praia do Mangue Seco, 7°49’39.80”S e 34°50’13.55”O Pernambuco, Brasil. Para avaliar a taxa de filtração e ingestão, foram realizados três experimentos independentes: Experimento 1 - com presença de luz (2 mil Lux) e ausência de luz; Experimento 2 - com três temperaturas distintas 23,5, 27 e 30 ºC; Experimento 3 - com salinidades diferentes 20, 25, 30 e 35 g L-1. As “desovas” foram testadas através da manipulação da temperatura com adição de microalgas e gametas no tratamento por indução e sem manipulação das variáveis da água no tratamento por desova espontânea. A espécie apresentou maior atividade de filtração e ingestão na ausência de luz, em temperatura de 27 ºC, e na salinidade 30 g L-1. Constatou-se não haver diferença significativa entre a reprodução por indução e espontânea, em relação ao número de espécimes que liberaram seus gametas mas as “desovas” espontâneas apresentaram uma quantidade maior de ovos e larvas. Os resultados obtidos na fisiologia alimentar e na reprodução da espécie, podem contribuir para melhorar a tecnologia de manutenção de reprodutores em laboratório e a produção de sementes desta espécie, visando à maricultura.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 3.0 Unported License.