Composição mineral em cladódios de palma forrageira sob diferentes espaçamentos e adubações química

Resumo

Objetivou-se avaliar teores de nutrientes e produção de matéria seca na palma cultivar gigante, sob diferentes espaçamentos e adubações aos 390 e 620 dias após o plantio (DAP). Utilizaram-se delineamento em blocos casualisados, 12 tratamentos, três repetições, em fatorial 3 x 4: três espaçamentos: 1,00 x 0,50; 2,00 x 0,25 e 3,00 x 1,00 x 0,25 m e quatro adubações: 000-000-000; 000-150-000; 200-150-000; 200-150-100, kg ha^-1, de N, P₂O₅ e K₂O. Determinaram-se: N, P, K, S, Ca, Mg, B, Fe, Mn, Zn, Na e Cu, com respectivas médias: 1,25; 0,08; 2,51; 0,30; 1,75; 0,77 (dag kg^-1) e 15,82; 12,22; 37,88; 444,02; 42,36; 40,21 (mg kg^-1) aos 390 DAP; 1,75; 0,12; 2,49; 0,37; 2,68; 1,25 (dag kg^-1) e 22,43; 04,55; 45,20; 1.354,28; 65,37; 40,44 (mg kg^-1) aos 620 DAP, e produção de matéria seca média de 17,10 Mg ha^-1. Não houve interações para teores de nutrientes, apenas na PMS. O uso de NPK e NP reduziu os teores de Ca e Na e aumentou os de N, P, S e Mn. A adubação com NP reduziu o teor de K e a adubação com P aumentou o teor de P nos cladódios, comparado ao tratamento sem adubação. O potássio e nitrogênio extraídos foram maiores que os adicionados. As adubações elevaram os teores de nutrientes principalmente nitrogênio e fósforo melhorando o valor nutricional e, no espaçamento 1,00 x 0,50 m, resultou em maior produção de matéria seca.