Caracterização de pastagem nativa com predominância de <i>Eragrostis plana</i> Nees e desempenho reprodutivo de vacas primíparas suplementadas
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v7i4a1725Palavras-chave:
estrutura do pasto, ganho médio diário, pasto nativo, perfil metabólico, pós-partoResumo
Foram avaliadas as características produtivas e estruturais de uma pastagem nativa com predominância de capimannoni (Eragrostis plana Nees) e sua relação com desempenho reprodutivo de vacas primíparas suplementadas com sal comum, sal mineral, sal proteinado e sal reprodução. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com parcelas subdivididas no tempo. Houve diferença significativa (P<0,05) dos componentes estruturais entre
períodos, com maior oferta de folha (6,3%), colmo (4,1%) e espécies nativas (0,9%) no verão. Verificaram-se maiores teores de proteína bruta na folha (8,9%), colmo (6,7%) de capim-annoni e espécies nativas (12,0%) na primavera. Os valores proteicos do pasto associados com suplementos, não promoveram ganhos médios diários nem condição corporal satisfatórios nas vacas no pós-parto (-0,126 kg dia-1; 2,7), acasalamento (-0,003 kg dia-1; 2,7) e pós-acasalamento (-0,132 kg dia-1; 2,7). O ganho médio diário não diferiu entre os suplementos, sal reprodução, sal proteinado, sal mineral e sal comum com valores de -0,039; -0,065; -0,093; e -0,152 kg dia-1, respectivamente. A taxa de prenhez das vacas também não diferiu entre suplementos, sal reprodução (25%), sal proteinado (12,5%), sal mineral (0,0%) e sal comum (0,0%). A suplementação mineral e proteica de vacas primíparas não interfere nas características produtivas e estruturais da pastagem nativa.
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