Estado ácido-básico de garrotes intoxicados por amônia
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v7i4a1708Palavras-chave:
hemogasometria, bovinos, intoxicação, ureiaResumo
Apesar dos diversos estudos sobre a intoxicação por amônia, ainda existe uma lacuna de informação sobre o estado do equilíbrio ácido-básico em bovinos intoxicados por amônia. Doze garrotes mestiços receberam, intrarruminalmente, 0,5 g de ureia por kg de peso vivo com a finalidade de induzir quadro clínico de intoxicação por amônia. Amostras de sangue venoso foram coletadas para determinação de amônia e lactato-L e realização de hemogasometria. Todos os animais apresentaram quadro clínico clássico de intoxicação por amônia. A concentração de amônia sanguínea elevou-se progressivamente desde o início do experimento até atingir seus valores mais elevados, após 180 min da administração da ureia (27 ± 3 to 1719 ± 101 µmol L-1), e os teores de lactato-L apresentaram padrão similar (1,7 ± 0,3 to 26,0 ± 1,7 mmol L-1). Quanto mais elevada foi a concentração de amônia sanguínea maior foi a concentração de lactato-L no sangue (r=0,86). Todos os animais desenvolveram acidose metabólica sendo que o pH sanguíneo diminui a valores médios de 7,24 ± 0,03. Os garrotes tentaram compensar a acidose metabólica através principalmente do uso de tampões presentes no sangue e compensação respiratória por meio da diminuição dos teores de pCO2 para valores médios de 32,8 ± 2,0 mmHg.
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