Análise da vegetação sucessional em campos abandonados no agreste paraibano
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v2i2a40Palavras-chave:
caatinga, sucessão ecológica, fitodiversidadeResumo
Objetivou-se estudar a vegetação sucessional em um campo de sisal abandonado há 30 anos, no município de Pocinhos, Paraíba. Foram plotadas 20 parcelas de 10 x 20 m e tomados o DNS (Diâmetro a Nível do Solo) e a altura total de todos os indivíduos. A diferença entre adultos e regenerantes foi estabelecida a partir do DNS sendo que, para esses últimos, foram estabelecidas quatro classes de tamanho: Classe I (0,3 a 1,49 m); Classe II (1,5 a 2,49 m); Classe III (2,5 a 3 m) e Classe IV (altura > 3 m e DNS < 3 cm). Identificaram-se 1569 indivíduos pertencentes a 19 Famílias, 33 Gêneros e 45 Espécies. O valor do índice de diverssidade de Shannon foi de 2,16 e a área basal total foi de 23,85 m2.ha-1. As espécies adultas de maior VI foram: Pilosocereus glaucescens (Labour.) Byles, Pithecellobium diversifolium G.P. Lewis, Caesalpinia pyramidalis Tul. e Schinopsis brasiliensis Engl., sendo que a primeira espécie contribuiu com 27% do VI total. As Classes I e II detiveram 45 e 41% dos regenerantes, respectivamente. Conclui-se que o período de 30 anos após o abandono da cultura, foi suficiente para a recuperação da vegetação nativa, cujas diversidade e estrutura estão compatíveis com as da caatinga, no contexto regional.
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