Delimitação de parques aqüícolas para o cultivo de ostra <i>Crassostrea rhizophorae</i> (Guilding, 1828) no Estado de Pernambuco, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v2i2a315Palavras-chave:
áreas aqüícolas, ostreicultura, delimitaçãoResumo
O presente trabalho visa à delimitação de parques aqüícolas para o cultivo da “ostra nativa” Crassostrea rhizophorae os quais integram o Plano Local de Desenvolvimento da Maricultura no litoral norte de Pernambuco. Foram identificados, selecionados e hierarquizados descritores que possibilitaram a elaboração de um modelo conceitual, subsidiando o processo de seleção de áreas potenciais para fins de ostreicultura. Realizou-se a batimetria nas secções transversais dos canais estuarinos selecionados com o auxílio de um ecobatímetro acoplado a GPS (Global Positioning System) e Palmtop. Posteriormente, com um GPS geodésico foi realizada a demarcação dos parques aqüícolas. Identificaram-se oito descritores ambientais, sete sócioeconômicos e cinco de produção/logística capazes de subsidiar no processo de seleção das áreas potenciais ao cultivo de ostra. Foram delimitadas três faixas de preferência, nas quais demarcaram-se seis parques aqüícolas, sendo três pertencentes ao município de Goiana (estuário do rio Itapessoca), dois de Igarassu (estuário do rio Timbó) e um de Itapissuma (canal de Santa Cruz.), onde poderão ser inseridas 263 áreas aqüícolas, totalizando 77,2 ha de parques aqüícolas.
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