Uso de cobertura vegetal no cultivo de feijão caupi irrigado com água salobra
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v19i4a3714Palavras-chave:
produção agrícola, salinidade, proteção do solo, Vigna unguiculata L. Walp.Resumo
O uso de cobertura morta vegetal é uma alternativa para mitigar o estresse salino. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho agronômico do feijão-caupi sob uso de cobertura morta nos estádios fenológicos sob estresse salino. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 × 2, referente ao uso de cobertura morta nos estádios fenológicos do feijão caupi (CMTC = cobertura morta vegetal em todo ciclo; SCMTC = sem cobertura morta vegetal em todo ciclo; CM22 = cobertura morta vegetal até os 22 dias após a semeadura (DAS); CMA22 = cobertura morta vegetal após 22 DAS; CM32 = cobertura morta vegetal até os 32 DAS; e, CMA32 = cobertura morta vegetal após 32 DAS) e duas condutividades elétricas da água de irrigação - CEa (0,4 e 4,0 dS m-1), com quatro repetições. A irrigação com água de maior salinidade (4,0 dS m-1) reduz o número de folhas, a altura das plantas, o diâmetro do caule e a área foliar da cultura do feijão e o pH da pasta de saturação do solo. A utilização da cobertura morta aos 32 DAS reduz os efeitos deletérios dos sais, promovendo maior número de grãos, aumento no comprimento das vagens, maior massa seca das vagens e maior produtividade do feijão caupi.
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