Efeito do estresse salino e da adubação nitrogenada e potássica na morfofisiologia do maracujazeiro-amarelo
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v19i2a3696Palavras-chave:
fertilização, pigmentos fotossintéticos, salinidade, crescimento vegetativoResumo
Na região semiárida brasileira, o excesso de sais solúveis é um fator limitante para o sucesso das culturas agrícolas. Um fornecimento adequado de nutrientes pode causar respostas positivas em espécies de plantas sob estresse salino. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do nitrogênio e do potássio na morfofisiologia de mudas de maracujá (Passiflora edulis) submetidas ao estresse salino. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com tratamentos gerados pela matriz de Composto Central de Box. Cinco condutividades elétricas da água de irrigação (CEa = 0,5, 0,98, 2,15, 3,32 e 3,80 dS m-1), cinco doses de nitrogênio (N) e potássio (K) (0,0, 29,08, 100,0, 170,92 e 200,0%), com quatro repetições. A combinação de 200% de NK estimulou a síntese de clorofila a e clorofila total sob condições de baixa salinidade (0,5 dS m-1). A relação clorofila a/b foi maior na CEa de 3,8 dS m-1 e sob a concentração de 20,23% de NK. O aumento da salinidade da água a partir de 0,5 dS m-1 causou efeitos deletérios no crescimento de mudas de maracujazeiro. As doses de NK entre 100% e 120% melhoraram as taxas de crescimento absoluto da altura das plantas e diâmetro do caule, clorofila b, matéria seca aérea e matéria seca total. A dose de 200% de NK melhorou a relação massa foliar. A combinação de N e K aplicado via foliar se mostrou eficiente em reduzir os efeitos da salinidade sobre a síntese de pigmentos fotossintéticos, proporcionando melhores condições de crescimento das mudas de maracujazeiro amarelo.
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