Sistema radicular e mecanismos antioxidantes de plantas de <i>Eugenia uniflora</i> promovem maior tolerância ao estresse por alumínio
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v19i1a3290Palavras-chave:
estresse oxidative, excesso de alumínio, metais tóxicos, pigmentos fotossintéticos, pitangueiraResumo
A toxicidade do alumínio (Al) é um problema que ocorre em muitas áreas cultivadas no mundo, afetando a produtividade das mais diversas culturas. Assim, torna-se necessário verificar se o excesso de Al causa efeitos negativos no crescimento de espécies arbóreas, como a Eugenia uniflora, que apresenta grande potencial ecológico, econômico, alimentício e medicinal. Desta forma, objetivou-se verificar a tolerância ao Al em mudas de E. uniflora, verificando os efeitos do Al nas variáveis fisiológicas, bioquímicas e morfológicas. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, composto por cinco concentrações de Al: 0, 15, 30, 45 e 60 ?M, e quatro repetições. Ao final do período de exposição aos tratamentos avaliou-se as variáveis morfológicas (massa seca da parte aérea e de raízes e morfologia de raízes), fisiológicas (fluorescência da clorofila a) e bioquímicas (concentração de pigmentos fotossintéticos, conteúdo de peróxido de hidrogênio (H2O2), e atividade das enzimas guaiacol peroxidase (POD) e superóxido dismutase (SOD)) nas plantas. A ausência de diferenças significativas no peso seco da parte aérea e da raiz de mudas de E. uniflora, independentemente das concentrações de Al, sugere que E. uniflora é tolerante ao alumínio. A manutenção do teor de pigmentos fotossintéticos e dos valores de Fv/Fm, bem como o baixo teor de H2O2 nas raízes também confirmam a tolerância de E. uniflora ao alumínio.
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