Estresse salino na cultura do milho cultivada em solo sob diferentes coberturas mortas
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v18i2a3126Palavras-chave:
salinidade, proteção do solo, Zea mays L.Resumo
O uso da cobertura morta vegetal no solo atenua o estresse salino em plantas de milho. Objetivou-se avaliar o efeito da irrigação com água salobra em solo sob diferentes coberturas mortas vegetais no desempenho produtivo da cultura do milho. O estudo foi realizado em condições de campo, na fazenda experimental Piroás da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, UNILAB, Redenção, Ceará, no período de agosto a novembro de 2020. O delineamento foi em esquema fatorial 5 × 3, com quatro repetições, sendo o primeiro fator a condutividade elétrica da água, em que A1, A2, A3, A4 e A5, se refere a 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 dS m-1, respectivamente e o segundo fator os diferentes tipos de coberturas mortas (sem cobertura morta - SC; cobertura com folhas de bananeira - CFB e cobertura com plantas espontâneas - CPE. Foram avaliadas: massa de espiga com e sem palha, massa de 1.000 grãos, comprimento e diâmetro da espiga e a produtividade. O estresse salino reduz a massa de 1.000 grãos, o comprimento e o diâmetro da espiga do milho, a massa da espiga com e sem palha na presença da cobertura morta vegetal de plantas espontâneas e de folhas de bananeira. O uso da cobertura morta de plantas espontâneas e de folhas de bananeira é mais eficiente para um menor decréscimo na massa de 1.000 grãos em relação ao tratamento controle (sem cobertura morta vegetal). As coberturas com folhas de bananeiras e plantas espontâneas associada a água de 1,0 e 3,0 dS m-1 possibilitaram maiores produtividade em relação ao tratamento sem cobertura morta.
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