Gradiente térmico de ovinos e caprinos locais criados na região semiárida brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v18i2a3020Palavras-chave:
adaptação, Capra hircus, estresse térmico, tolerância ao calor, Ovis ariesResumo
Na região semiárida brasileira, os pequenos ruminantes criados a campo, especialmente no período seco do ano, podem ser submetidos a estresse térmico, o que pode comprometer sua homeotermia. O objetivo deste estudo foi avaliar os índices climáticos, a temperatura retal (TR), a temperatura superficial (TS), o gradiente térmico entre as temperaturas retal e superficial e a temperatura ambiente de ovinos Santa Inês e caprinos Moxotó, criados no semiárido brasileiro em dois períodos do ano (menos quente e quente) e em três horários (13, 14 e 15 h), utilizando 24 animais, 12 de cada raça, 6 machos e 6 fêmeas de cada espécie, agrupados em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 × 2 × 2 (espécies, gêneros e períodos), com 6 repetições. A temperatura ambiente e o índice de temperatura de globo negro e umidade nos períodos e horários estavam acima do ideal para as espécies, com baixa umidade relativa. Em ambos os períodos, as médias de TR se mantiveram dentro do padrão de normalidade para as espécies, porém mais elevadas nas ovelhas. A TS permaneceu alta para as duas espécies e mais alta em ovinos nos horários avaliados. Os gradientes térmicos estavam abaixo do ideal, indicando prejuízo à capacidade fisiológica dos animais de manter a homeotermia no ambiente em que se encontravam.
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