Adaptabilidade e estabilidade de produção de genótipos de feijão-caupi na região Meio-Norte do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v17i3a1614Palavras-chave:
Amazônia, Caatinga, Cerrado, interação genótipo × ambiente, Vigna unguiculata (L.) Walp.Resumo
Este estudo teve como objetivo avaliar a adaptabilidade e estabilidade de produção de 20 genótipos de feijão-caupi de porte ereto/semiereto na região Meio-Norte do Brasil por meio de três metodologias. Os experimentos foram conduzidos em 10 ambientes, correspondentes aos biomas Cerrado, Caatinga e Amazônia. A pesquisa foi conduzida durante o período de 2010 a 2011. Os experimentos foram arranjados em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O bioma Cerrado e a região de Balsas/MA foram os locais mais adequados para o cultivo do feijão-caupi, compreendendo os ambientes com maior estabilidade de produção. A metodologia de Theil (1950) mostrou baixa sensibilidade na discriminação de genótipos, enquanto as de Lin & Binns modificadas por Carneiro e AMMI foram mais sensíveis. Para ambientes desfavoráveis, a metodologia de Lin & Binns (1998) modificada por Carneiro (1998) identificou a cultivar BRS Tumucumaque com maior estabilidade, enquanto a metodologia AMMI identificou esta cultivar com maior adaptação em ambientes favoráveis. Ambas as metodologias identificaram a cepa MNC02-676F-3 com melhor adaptação a ambientes favoráveis. A associação de metodologias é necessária para complementar a interpretação da adaptabilidade e estabilidade de genótipos de feijão-caupi no Meio-Norte do Brasil.
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