Choque a frio aumenta as injúrias de frio em pêssegos ‘Douradão’
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v17i2a2153Palavras-chave:
enzimas de parede, escurecimento interno, pós-colheita, Prunus persica, lanosidadeResumo
Com o objetivo de avaliar se o estresse inicial por baixa temperatura, antes do armazenamento refrigerado, influencia a qualidade e o desenvolvimento de injúrias de frio em pêssegos ‘Douradão’, os frutos foram mantidos a -2 ou -4 °C por 1, 2 ou 3 horas. Após os tratamentos os frutos foram armazenados a 1 ± 0,5 °C e 85-90% UR, durante 30 dias. As variáveis avaliadas sugerem que o tratamento com choque a frio não influencia as características físicas e químicas dos frutos, porém intensifica e acelera o aparecimento de sintomas característicos de injúrias de frio. Isso pode estar associado à alteração na quantidade e atividade das enzimas endo-PG, PME, PL e ?-Gal que afetam a dinâmica de degradação da parede celular, no caso da lanosidade, e alteração na atividade das enzimas PAL, POD e PPO e o aumento da permeabilidade de membranas no caso do escurecimento da polpa. A antecipação no aparecimento de injúrias de frio e de podridões nos frutos submetidos ao choque a frio sugere que esta prática não deve ser utilizada visando a manutenção da qualidade dos frutos.
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