Viabilidade e receptividade de estruturas reprodutivas de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) para programas de melhoramento
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v16i4a8639Palavras-chave:
ambiente, melhoramento genético, genótipo, hibridação, viabilidade do pólen, receptividade do estigmaResumo
A hibridação artificial em Phaseolus lunatus L. ainda é pouco utilizada nos programas de melhoramento genético no Brasil devido as baixas porcentagens de pegamento. Objetivou-se avaliar a viabilidade do pólen e a receptividade do estigma em diferentes genótipos de feijão-fava ao longo do dia. Foram utilizados os acessos Roxinha -MT e Cana Longa-PB. Cinco botões florais foram coletados de cada genótipo nos horários de 06:00, 10:00, 14:00 e 18:00 horas. A receptividade estigmática foi determinada com o uso de Peroxido de hidrogênio 3% e a viabilidade do pólen com a coloração de Carmim acético a 2%. Os fatores genótipos e horário atuaram de forma independente no percentual de pólens viáveis, inviáveis e receptividade do estigma. No genótipo Rosinha foram observados 88,54% de pólen viáveis, superior ao Cana Longa com 84,27%. Este percentual variou em função do horário, com as maiores médias observadas as 6:00h. A receptividade do estigma foi influenciada apenas pelo horário do dia, sofrendo uma grande redução na porcentagem de receptividade de 88% no início da manhã, para pouco mais de 40% por volta do meio dia. Estes resultados indicam que 6:00h é o horário ideal para realização de cruzamentos artificiais em feijão-fava.
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