Restrição hídrica em sementes de Cereus jamacaru DC.
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v16i2a8431Palavras-chave:
Caatinga, Cactaceae, mandacaru, potenciais osmóticos, salinidadeResumo
O mandacaru (Cereus jamacaru DC.) é uma cactácea de ampla ocorrência na Caatinga e as suas sementes geralmente estão submetidas à condições adversas. Assim sendo, objetivou-se avaliar o efeito da restrição hídrica sobre a germinação e o vigor de sementes de mandacaru em meios germinativos sob diferentes sais e potenciais osmóticos. Foram utilizados os sais NaCl, KCl, CaCl2 e MgCl2 nos potenciais osmóticos: 0,0; -0,2; -0,4; -0,6; -0,8; -1,0 e -1,2 MPa. Foram usadas quatro repetições de 50 sementes por tratamento, distribuídas em caixas tipo “gerbox” entre papel “mata borrão”, sob a temperatura de 25 °C. As contagens do número de sementes germinadas foram realizadas diariamente durante 21 dias após a protrusão radicular. As variáveis analisadas foram: teor de água (%), germinação (%), tempo médio de germinação e plântulas normais (%). O delineamento foi inteiramente casualizado seguindo o esquema fatorial 4 × 7 (sais × potenciais osmóticos). Os resultados obtidos sugerem que as sementes de mandacaru são capazes de germinar em solos salinos, característica observada em áreas áridas e semiáridas. O decréscimo do potencial osmótico provocou redução da germinação e do vigor das sementes de Cereus jamacaru DC. O sal MgCl2 foi o que mais afetou a germinação e o desenvolvimento inicial das plântulas.
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