Divergência genética em germoplasma de tomateiro tipo salada: métodos de otimização e hierárquico
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v15i4a6708Palavras-chave:
Solanum lycopersicum, tomate de mesa, variabilidadeResumo
A caracterização de bancos de germoplasma é fundamental para que se tenha sucesso no programa de melhoramento. Entretanto, não há um consenso sobre qual metodologia de análise multivariada é a mais adequada para caracterizar um banco de germoplasma de tomateiro do tipo salada. Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar a divergência genética entre os acessos de tomateiro, verificar se existe coerência entre os métodos hierárquicos e de otimização aplicados e indicar combinações promissoras para a obtenção de híbridos. O ensaio foi conduzido na Estação Experimental de Hortaliças da Universidade Federal de Uberlândia, em 2016. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 32 tratamentos, sendo 31 genótipos de tomateiro e uma testemunha comercial (cv. Rio Grande) com quatro repetições. Concluiu-se que existe variabilidade genética entre os genótipos. O método hierárquico UPGMA permitiu maior discriminação entre os genótipos. O cruzamento entre os genótipos UFU-85#9 salada-D, UFU-91#5 salada-D e cv. Rio Grande possibilitará a obtenção de híbridos com alto teor de clorofila, alta produtividade, massa de frutos e frutos com alto teor de sólidos solúveis.