Chuva de sementes como indicador ecológico de restauração florestal no bioma Pampa
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v15i3a7220Palavras-chave:
restauração ativa, diversidade, morfoespécies, mata nativaResumo
O presente estudo avaliou a chuva de sementes em diferentes usos do solo de formação florestal na região da Serra do Sudeste, bioma Pampa. Foram selecionadas quatro áreas: restauração ativa (Área 1), restauração passiva (Área 2), plantio comercial de eucalipto (Área 3) e mata nativa (Área 4). Em cada área, foram instalados dez coletores permanentes de 1 m² cada, suspensos a 1 m acima da superfície do solo. As coletas foram feitas mensalmente durante doze meses no ano de 2018. As variáveis avaliadas foram: número de morfoespécies, número de indivíduos, riqueza de Margalef, equitabilidade de Pielou, diversidade de Shannon, similiaridade florística de Jaccard e as possíveis correlações pela análise de correspondência segmentada (DCA). O total de sementes amostradas durante o período foi 239.988, distribuídas em 116 morfoespécies. A área sob restauração ativa (Área 1) não diferiu estatisticamente pelo teste de Kruskall-Wallis (p < 0,05) da mata nativa (Área 4), quanto ao número de sementes. A Área 1 apresentou maior número de morfoespécies e maior diversidade de espécies, seguida pela Área 4. A chuva de sementes demonstrou ser um promissor indicador ecológico para as condições do presente estudo.
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