A adição de biomassa de soja pode otimizar a qualidade da silagem de milho?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v15i3a7156

Palavras-chave:

matéria mineral, proteína bruta, digestibilidade, Glicine max, Zea mays

Resumo

A silagem é o principal volumoso conservado utilizado na alimentação animal no Brasil e melhorar sua qualidade, apresenta grande relevância. Objetivo deste estudo é avaliar características da silagem de milho, contendo diferentes porcentagens de biomassa de soja. Avaliaram-se diferentes frações de biomassa verde de soja, adicionadas a ensilagem de milho (0, 10, 20, 30 e 40% - experimento 1 e 0, 10, 20, 30, 40 e 50% no experimento 2). Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado. As variáveis avaliadas foram submetidas à análise de variância e havendo efeito significativo aplicou-se análise de regressão. A matéria mineral da silagem aumentou de forma linear com a elevação das porcentagens de soja, entretanto não influenciaram fibra em detergente neutro e ácido, e a quantidade de nutrientes digestíveis totais. No experimento 1, o teor de proteína bruta da silagem aumentou de 7,5 para 12,6% da silagem de milho para a silagem com 39,2% de biomassa de soja, o que representa um aumento de 67,24%. No experimento 2, a proteína bruta aumentou de 6,77 para 12,09%, o que representa 78,58% a mais de proteína bruta no tratamento com 50% de adição de biomassa de soja verde (41% de matéria seca de soja) em relação à silagem de milho. No experimento 2, para cada 1% de acréscimo de biomassa seca de soja, tem-se elevação de 0,1% de proteína bruta. A adição de biomassa de soja a silagem de milho, eleva os teores de matéria mineral e proteína bruta da silagem.

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Publicado

2021-03-01

Como Citar

Vanderson Vieira Batista, Paulo Fernando Adami, Elisa Souza Lemes, Karine Fuschter Oligini, Cleverson Luiz Giacomel, Danrley Antonio Smaniotto, Douglas Camana, & Amanda Cassu da Fonseca. (2021). A adição de biomassa de soja pode otimizar a qualidade da silagem de milho?. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 15(3), 1-7. https://doi.org/10.5039/agraria.v15i3a7156

Edição

Seção

Agronomia