Manejo de azevém em terras baixas sobre o estabelecimento e desenvolvimento da soja em sucessão
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v15i3a7002Palavras-chave:
feno, arroz irrigado, Lollium multiflorum, entressafraResumo
O objetivo do trabalho foi determinar o efeito de épocas de dessecação e fenação do azevém na entressafra sobre a qualidade do feno produzido e o acúmulo de nutrientes no solo, bem como quantificar os efeitos da massa seca remanescente sobre o estabelecimento e desenvolvimento da soja em terras baixas. Foi conduzido um experimento durante as safras agrícolas 2015/16 e 2016/17, na área de terras baixas da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil. Foram testados dois manejos do azevém (fenação e dessecação) em cinco épocas, mais um tratamento pousio. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso. Na entressafra, foram mensuradas a massa seca da parte aérea (MSPA) do azevém, parâmetros de qualidade do feno e teor de umidade e nutrientes no solo. Na soja, determinou-se a população inicial de plantas, a MSPA e de nódulos e a produtividade de grãos. A produção de feno de azevém em terras baixas é uma alternativa viável. Entretanto, reduz o teor de potássio no solo caso o mesmo não seja reposto via adubação. A utilização do azevém, independentemente da época de fenação ou dessecação, aumenta a retenção de água no solo, a qual em ano de elevada precipitação propicia o envelopamento da palha e/ou espelhamento do solo, com a consequente redução da população inicial de plantas e da produtividade de grãos da soja, quando comparado ao sistema com pousio.
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