Dinâmica da paisagem e seus impactos na Floresta Atlântica no Sudeste do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v15i1a6971

Palavras-chave:

zona de amortecimento, uso e cobertura do solo, área protegida

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica espaço-temporal do uso e cobertura da terra no Parque Estadual da Pedra Selada (PEPS), e sua paisagem, localizada em Resende e Itatiaia, no Rio de Janeiro. Imagens orbitais da plataforma Landsat foram obtidas para os anos de 1985, 1995, 2005 e 2015. O NDVI foi calculado para cada ano, e sua amplitude descreveu as classes de uso e cobertura da terra em corpos de água, área urbana, solo exposto, pastagem e Floresta. Para análise da paisagem, um buffer com raio de 3 km foi incorporado delimitando a Zona de Amortecimento (ZA). A classe Floresta foi a maior classe em todos os anos, mas houve uma redução em sua área ao longo do tempo, principalmente na ZA. Observou-se um aumento nas pastagens e áreas urbanas quando comparados os de 1995 e 2015, onde a área urbana dobrou sua área. A intensa atividade antrópica explica essa transição à medida que as atividades pecuárias começaram a ser utilizadas para a expansão urbana. O aumento das áreas desmatadas na região, devido a pressões como turismo, especulação imobiliária, agricultura e agricultura, impulsiona o processo de fragmentação que pode afetar a diversidade de flora e fauna presentes no PEPS.

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Publicado

2021-03-01

Como Citar

Mayara Maria de Lima Pessoa, Daniel Costa de Carvalho, Jessé Moura dos Santos, & Luís Mauro Sampaio Magalhães. (2021). Dinâmica da paisagem e seus impactos na Floresta Atlântica no Sudeste do Brasil. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 15(1), 1-8. https://doi.org/10.5039/agraria.v15i1a6971

Edição

Seção

Ciências Florestais