Efeito do estresse hídrico na germinação e degradação de reservas de sementes de Aspidosperma polyneuron
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v14i4a5903Palavras-chave:
espécie nativa, embebição de sementes, proteínas solúveis, açúcares solúveis, potencial hídricoResumo
Quando dispersas, as sementes são expostas à diversos fatores ambientais, incluindo estresses abióticos, os quais irão afetar sua germinação. A seca é o fator mais limitante que afeta a germinação, já que a água é essencial para o desenvolvimento da semente. Aspidosperma polyneuron é uma espécie nativa em perigo de extinção, extensamente explorada para extração madeireira. Este estudo analisou a germinação e degradação de açúcares e proteínas solúveis de A. polyneuron durante a germinação sob estresse hídrico. Sementes foram dispostas em papéis Germitest umedecidos com soluções em diferentes potenciais hídricos, que variaram de 0,0 à -1,4 MPa. A degradação de açúcares e proteínas solúveis foi avaliada em cinco estágios de germinação nos diferentes potenciais hídricos. Sementes de A. polyneuron perderam capacidade germinativa conforme o potencial hídrico diminuiu, não germinando abaixo de -0,6 MPa. Glutelina foi a proteína de armazenamento mais abundante na semente, enquanto prolamina a menos presente. A degradação de reservas foi alterada em potenciais hídricos negativos, sendo que as proteínas solúveis foram degradadas mais rapidamente e os açúcares mais lentamente conforme o potencial hídrico diminuiu.
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