Efeito do estresse hídrico na germinação e degradação de reservas de sementes de Aspidosperma polyneuron

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v14i4a5903

Palavras-chave:

espécie nativa, embebição de sementes, proteínas solúveis, açúcares solúveis, potencial hídrico

Resumo

Quando dispersas, as sementes são expostas à diversos fatores ambientais, incluindo estresses abióticos, os quais irão afetar sua germinação. A seca é o fator mais limitante que afeta a germinação, já que a água é essencial para o desenvolvimento da semente. Aspidosperma polyneuron é uma espécie nativa em perigo de extinção, extensamente explorada para extração madeireira. Este estudo analisou a germinação e degradação de açúcares e proteínas solúveis de A. polyneuron durante a germinação sob estresse hídrico. Sementes foram dispostas em papéis Germitest umedecidos com soluções em diferentes potenciais hídricos, que variaram de 0,0 à -1,4 MPa. A degradação de açúcares e proteínas solúveis foi avaliada em cinco estágios de germinação nos diferentes potenciais hídricos. Sementes de A. polyneuron perderam capacidade germinativa conforme o potencial hídrico diminuiu, não germinando abaixo de -0,6 MPa. Glutelina foi a proteína de armazenamento mais abundante na semente, enquanto prolamina a menos presente. A degradação de reservas foi alterada em potenciais hídricos negativos, sendo que as proteínas solúveis foram degradadas mais rapidamente e os açúcares mais lentamente conforme o potencial hídrico diminuiu.

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Publicado

2021-03-03

Como Citar

Guilherme Almeida Garcia Rodrigues, Maiara Iadwizak Ribeiro, Ezequiel Marçal Zanchetti da Luz, Erly Carlos Porto, Gabriele Larissa Matias, Jaqueline Malagutti Corsato, & Andréa Maria Teixeira Fortes. (2021). Efeito do estresse hídrico na germinação e degradação de reservas de sementes de Aspidosperma polyneuron. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 14(4), 1-10. https://doi.org/10.5039/agraria.v14i4a5903

Edição

Seção

Ciências Florestais