Painéis MDP produzidos com resíduos de extração de celulose
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v14i3a6446Palavras-chave:
material lignocelulósico, propriedades físico-mecânicas, ureia-formaldeídoResumo
Muitas alternativas vêm sendo estudadas sobre o emprego de resíduos agrícolas, agroindustriais e florestais na produção de painéis aglomerados na tentativa de aproveitar os resíduos oriundos desses ramos, que por muitas vezes geram problemas ambientais devido à sua destinação incorreta. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar o potencial de utilização do resíduo gerado durante o processo de produção da celulose (UKP), na fabricação de painéis MDP (Medium Density Particleboard). As proporções utilizadas para a substituição da madeira de Pinus oocarpa pelo resíduo foram de 15, 30, 45 e 60% (em massa), utilizando o adesivo ureia-formaldeído. Foram realizados os ensaios de densidade aparente (DA), absorção de água após duas e vinte e quatro horas de imersão (AA2h e AA24h), inchamento em espessura após duas e vinte e quatro horas de imersão (IE2h e IE24h), ligação interna (LI), e módulo de elasticidade (MOE) e módulo de ruptura (MOR) à flexão estática. A utilização de partículas de resíduo UKP para a produção de painéis MDP se mostrou prejudicial, uma vez que acarretou na diminuição das propriedades mecânicas e no aumento dos valores de absorção de água e inchamento em espessura.
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