Toxicidade do óleo essencial de Ocimum basilicum combinado ao inseticida tiametoxam para o pulgão-do-algodoeiro
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v14i2a5651Palavras-chave:
Aphis gossypii, manejo de resistência a inseticidas, linalol, neonicotinóides, sinergismoResumo
Aphis gossypii Glöver é um dos principais insetos-pragas do algodoeiro, causando perdas significativas na cultura. Para reduzir tais perdas, são realizadas aplicações frequentes de inseticidas, apesar do relato de casos de resistência. Uma ferramenta auxiliar no manejo da resistência de pragas a inseticidas é a combinação de produtos naturais e sintéticos, já que tais combinações podem causar toxicidade semelhante ou maior às pragas, reduzindo a dose necessária dos inseticidas, e ainda mantendo a sua eficácia. Portanto, o presente trabalho avaliou a toxicidade do óleo essencial de Ocimum basilicum, do inseticida sintético tiametoxam e da combinação destes no controle do pulgão-do-algodoeiro. As toxicidades dos produtos foram obtidas por ensaios do tipo dose-reposta. O óleo essencial apresentou alta concentração de linalol e exibiu toxicidade para o pulgão. A combinação entre os produtos naturais e sintéticos causou alta mortalidade quando foram combinadas DL50 tiametoxam + DL50 óleo essencial e 50% da DL50 de tiametoxam + 50% DL50 do óleo essencial. Concluiu-se que o óleo essencial combinado com tiametoxam pode ser uma alternativa no manejo populacional do pulgão-do-algodoeiro, podendo contribuir futuramente para o manejo da resistência, e ainda, reduzir o impacto ambiental do uso exclusivo dos pesticidas.
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