Modelo matemático para descrever a taxa de decomposição de resíduos em regiões semiáridas
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i4a5596Palavras-chave:
resíduo de culturas, gramíneas, leguminosas, modelo teóricoResumo
Apesar de regiões de clima semi-árido apresentarem uma má distribuição de chuva ao longo do ano, o modelo matemático descrevendo a taxa de decomposição de serrapilheira (TDS) mais utilizado prevê o mesmo comportamento de resíduos de culturas em estações secas e chuvosas. O objetivo deste trabalho foi propor um modelo matemático para descrever TDS por uma função contínua por partes, considerando as variações de precipitação. Conduziu-se um experimento em campo entre outubro de 2009 e setembro de 2010 no brejo Paraibano, Paraíba, Brasil. Seguiu-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, formando um fatorial 6 x 12, com resíduos vegetais formados por diferentes espécies: brachiaria (Brachiaria decumbens Stapf), milho (Zea mays L.), sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), feijão de porco (Canavalia ensiformis L.), guandu (Cajanus cajan (L.) Hunth) e leucena (Leucaena leucocephala Lam.); e, 12 períodos de coletas. O modelo matemático foi desenvolvido com base nos dados obtidos no experimento de campo, sendo baseado no conceito de séries infinitas. Verificou-se que em estações secas, TDS pode ser descrito por uma função linear, enquanto em estação chuvosa TDS é melhor descrito por uma função exponencial. As análises estatísticas indicaram um bom ajuste do modelo proposto aos dados obtidos em campo. Para uso do modelo, foram propostos coeficientes de decomposição para cada cultura nos períodos secos e chuvosos.
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