Influência dos períodos de dessecação da soja na germinação e componentes de rendimento
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i4a5584Palavras-chave:
antecipação de colheita, diquat, Glycine max, glufosinato, vigorResumo
A produção de sementes de soja torna-se cada vez mais um mercado crescente e exigente, a qualidade é um fator crucial a ser observado, sendo dependente da colheita e maturidade fisiológica da semente. O objetivo deste estudo foi determinar qual o melhor estádio fenológico em final de ciclo da cultura da soja para realizar a dessecação visando melhor qualidade fisiológica de sementes, sem afetar rendimento de grãos. O experimento foi conduzido em condições de campo na safra 2016/2017. Foram utilizados dois secantes diquat e glufosinato - sal de amônio aplicados nos estádios R6, R6.5 e R7.2, mais a R9. Foi utilizado arranjo experimental em blocos casualizados, em parcelas subdivididas (4 × 2). Na parcela principal foram alocados os estádios fenológicos (R6, R6.5, R7.2 e R9 - controle) e nas sub-parcelas os secantes. Avaliaram-se germinação, vigor, peso de mil grãos, rendimento de grãos e antecipação de colheita. O uso de secante aliado aos estádios fenológicos de aplicação permitiu a antecipação de colheita de 4 a 13 dias, reduziram o rendimento e peso mil grãos, quando aplicado em R6 e R6.5. Ambos os secantes influenciaram negativamente tanto germinação quanto o vigor das sementes, sendo que o glufosinato foi o secante com pior indicador de germinação e vigor, portanto não é indicado para dessecação visando qualidade fisiológica de sementes de soja.
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