Inventário do estoque madeireiro na Amazônia: simulações de intensidades amostrais por conglomerados em cruz-de-malta
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i4a5578Palavras-chave:
concessão florestal, floresta de produção, processo de amostragem, espécies madeireirasResumo
A elevada diversidade de espécies arbóreas e o fato de apenas algumas possuírem valor comercial dificulta o estabelecimento de amostragens adequadas à caracterização dos estoques madeireiros das florestas tropicais. Em contrapartida, os inventários de extensas áreas são necessários para subsidiar a identificação, a descrição e a licitação de florestas públicas para concessão. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do conglomerado em cruz-de-malta em diferentes intensidades amostrais para a estimativa do volume comercial das espécies arbóreas e das passíveis de exploração em uma floresta sob concessão na Amazônia. Para isso, o processo de amostragem em conglomerados foi simulado nas intensidades de 20 (0,5%), 40 (1%), 60 (1,5%), 80 (2%) e 100 (2,5%) unidades amostrais a partir de um censo. A intensidade de 100 unidades amostrais foi adequada para amostrar o estoque madeireiro em florestas naturais, uma vez que gerou erros de amostragem próximos ou inferiores à 10% estabelecido pela legislação. A detecção das espécies passíveis de exploração e a caracterização da composição florística do estrato arbóreo foram outras vantagens observadas. Assim, a amostragem por conglomerados em cruz-de-malta com primeiro estágio aleatório é recomendável para inventários de florestas de produção na Amazônia.
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