Caracterização morfológica de folhas em diferentes posições da copa de genótipos de tangerineiras
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i4a5575Palavras-chave:
citros, Citrus reticulata, anatomia ecológica, anatomia foliar, morfologia vegetalResumo
A anatomia foliar vem se estabelecendo como uma importante ferramenta para se compreender a interação entre este órgão e o seu microclima, contudo, pouco se sabe sobre este assunto em citrus. Objetivou-se com este trabalho, estudar a estrutura foliar das tangerinas Ponkan, Fremont, Thomas e do tangor Murcott em diferentes alturas na copa. Folhas completamente expandidas foram coletadas, do segundo e terceiro nó de ramos plagiotrópicos, voltados para o oeste, em três alturas na copa (base, meio e topo). As folhas foram fixadas em etanol 70%, emblocadas em historesina e seccionadas em micrótomo; coradas com azul de toluidina e imagens foram capturadas em microscópio de luz e analisadas para mensuração das espessuras dos tecidos foliares. A tangerina Fremont apresentou maior espessura da epiderme nas faces adaxial e abaxial, maior diâmetro das cavidades secretoras e menor distância entre elas. Folhas de tangor Murcott apresentaram maior espessura do parênquima paliçádico e esponjoso. Fremont e Murcott se caracterizam como potenciais para condições xéricas, o que lhes permite redução na transpiração e melhor aproveitamento de uma grande quantidade de radiação incidente. Os microclimas criados pela arquitetura da planta influenciam a anatomia foliar da Ponkan, Fremont, Thomas e da Murcott, conferindo uma plasticidade anatômica.
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