Ozônio e temperatura no conteúdo de compostos bioativos durante o armazenamento de maracujá ‘roxinho do Kênia’
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i3a5568Palavras-chave:
antioxidantes, Passiflora edulis, compostos fenólicos, sanitização, sólidos solúveis, acidez titulávelResumo
Diversos métodos alternativos para sanitização de frutos têm sido estudados com a finalidade de prolongar a vida pós-colheita. Nós investigamos se a sanitização com ozônio influencia o conteúdo de alguns compostos bioativos durante a pós-colheita de ´Roxinho do Kênia´. Os frutos foram imersos em água ozonizada, armazenados em temperatura ambiente e sob refrigeração por 30 dias. Foram analisados nas polpas os carotenoides totais, flavonóides totais, ácido ascórbico e atividade antioxidante. Sanitização com ozônio não influenciou o conteúdo de carotenoides totais dos frutos sob temperatura ambiente ou após a imersão por 10 min em água ozonizada e armazenados em câmara fria. Não houve influência da sanitização no teor de fenóis totais e flavonoides totais até o 10o dia de armazenamento em ambas temperaturas. Não houve tendência definida da ação do ozônio sobre o nível de ácido ascórbico ou da atividade antioxidante. Não ocorreram contaminações microbiológicas durante o armazenamento. Ozônio e temperatura ambiente não foram eficientes para manter a qualidade e a longevidade dos maracujás. O melhor método de conservação para reter os níveis de compostos bioativos em maracujá ´Roxinho do Kênia` foi a combinação da sanitização com ozônio por 5 min. e armazenado em câmara fria por 10 dias.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 3.0 Unported License.