Emissões de óxido nitroso em solo com cultivo de cana-de-açúcar sobre palhada
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i3a5564Palavras-chave:
DNDC, GEEs, resíduo vegetal, Saccarum officinarum L.Resumo
A queima a cana-de-açúcar na colheita tem contribuído com as emissões de gases do efeito estufa (GEEs), o que instigou a busca por novas formas de manejo menos impactantes ao ambiente, como colheita de cana-de-açúcar sem queima. A pesquisa objetivou avaliar as emissões de óxido nitroso (N2O) do solo cultivado com cana-de-açúcar sob diferentes níveis de palhada e comparar as emissões medidas no campo com as emissões estimadas pelo modelo “DeNitrification – DeComposition” (DNDC). O experimento foi realizado em um Plintossolo Flúvico, utilizando delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos correspondentes aos níveis de palhada (0; 4,19; 9,54; 13,04 e 18,38 Mg ha-1). As simulações de emissões (modelo DNDC) foram comparadas com as emissões medidas. Os fluxos de N2O não sofreram efeitos dos níveis de palhada, indicando que as emissões independem da quantidade de palhada acumulada sobre o solo na colheita. Nas simulações, observou-se que as maiores emissões foram relacionadas aos tratamentos com maiores níveis de palhada. De modo geral, os índices estatísticos indicaram uma boa precisão nas estimativas de fluxos diários e acumulados, permitindo, dessa forma, a possibilidade de utilização desse modelo para estimar emissões de N2O do solo sob essas condições.
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