O ácido salicílico reduz a injuria por frio na pós-colheita de Ave do Paraíso
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i3a5558Palavras-chave:
extravasamento de eletrólitos, peroxidase, Strelitzia reginae, vida de vasoResumo
A abertura irregular das inflorescências e susceptibilidade a danos pelo frio são os maiores problemas em flores de corte de Ave-do-Paraíso (Strelitzia reginae). O ácido salicílico (AS) demonstrou ser promissor na redução do chilling em muitas culturas, no entanto, o seu efeito não é elucidado em flores. O objetivo deste estudo foi determinar a ação do AS na redução da injúria por frio na pós-colheita de flores de ave do paraíso. As hastes foram colocadas imersas em soluções com 200 g L-1 de sacarose, acrescidas de três concentrações de AS (2, 4 e 6 mmol L-1) e do controle somente com 200 g L-1 de sacarose por 24 h. Posteriormente, as hastes foram transferidas para recipientes com água e acondicionadas a 5 ºC para indução da injúria por frio, durante 28 dias. A taxa de absorção de água, taxa transpiratória, massa fresca, extravasamento de eletrólitos, atividade da peroxidase e compostos fenólicos das brácteas e sépalas foram determinadas semanalmente. O AS reduz a taxa transpiratória e mantem a massa fresca até os 21 dias. Houve uma redução no extravasamento de eletrólitos até 14 dias. Todas as doses de AS aumentaram a atividade POD das brácteas, enquanto a taxa de absorção de água, a atividade de POD das sépalas e o conteúdo de compostos fenólicos das brácteas e sépalas são dependentes da dose e do período de armazenamento. Conclui-se que o AS aplicada via pulsing reduz a injúria por frio em flores de corte de Ave-do-Paraíso. Além disso, reduz a taxa transpiratória e mantém a massa fresca das hastes florais até os 21 dias. Não houve correlação entre a atividade do POD e os compostos fenólicos.
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