Casca de arroz e 6-Benzilaminopurina na multiplicação in vitro de Oncidium baueri
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i3a5555Palavras-chave:
ágar, micropropagação, regulador de crescimento, resíduos agrícolas, substratosResumo
Objetivou-se avaliar o uso de casca de arroz como estruturador físico em substituição ao ágar e de 6-Benzilaminopurina (BAP) na multiplicação in vitro de Oncidium baueri. Foram avaliados dois fatores: tipos de substratos (casca de arroz in natura; casca de arroz carbonizada e ágar), e concentrações de BAP (0, 1, 2 e 3 mg L-1), com quatro repetições de cinco explantes. Após quatro meses, analisou-se a porcentagem de sobrevivência; o número médio de folhas e brotações; a massa de matéria fresca e seca de parte aérea. Quanto à porcentagem de sobrevivência e o número de folhas, o ágar apresentou as maiores médias. Para o número de brotações, a casca de arroz carbonizada e o ágar não diferiram estatisticamente. A maior massa de matéria fresca foi obtida com o uso de ágar associado a 1 mg L-1 de BAP. Para massa seca, o ágar apresentou a maior média quando foi utilizado juntamente com 1 mg L-1 de BAP; porém, não diferiu das concentrações 0 e 3 mg L-1. Assim, o ágar e a concentração de 1 mg L-1 de BAP são os mais indicados. Porém, como alternativa ao ágar, pode-se utilizar a casca de arroz carbonizada sem o regulador de crescimento, mas deve-se considerar a possibilidade de uma redução de até 35,8% na taxa de sobrevivência e 53,8% no número de na multiplicação in vitro de O. baueri.
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