Carbono orgânico do solo em um sistema integrado de produção agropecuária sob diferentes intensidades de pastejo
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i3a5553Palavras-chave:
balanço de carbono, taxa de sequestro de carbono, plantio direto, altura de manejo de pasto, matéria orgânica do soloResumo
Os sistemas integrados de produção agropecuária (SIPA) sob plantio direto podem sem uma ferramenta efetiva para promover o acúmulo de carbono orgânico do solo (CO). No entanto, ainda não está claro como o manejo da pastagem afeta o acúmulo de CO. Nesse trabalho, avaliamos o efeito de intensidades de pastejo (10, 20, 30 e 40 cm de altura de pasto e sem pastejo) no CO e nos coeficientes da dinâmica da matéria orgânica e usá-los na simulação do sequestro de CO na camada de solo de 0-20 cm. O estudo foi conduzido em um Latossolo Vermelho Distroférrico típico no sul do Brasil manejado em um sistema integrado de produção de soja-bovinos de corte, em plantio direto, durante 13 anos. As taxas de sequestro de CO variaram entre 0,097 na altura de manejo de pasto de 10 cm até 0,308 Mg ha-1 ano-1 na de 40 cm, respectivamente. As simulações revelam um maior potencial de sequestrar C no solo com intensidade de pastejo moderada (30 cm) ou baixa (40 cm). Enquanto os SIPA em plantio direto levam a um balanço positivo de carbono independentemente da intensidade de pastejo, a simulação da evolução temporal dos estoques de COT revela um maior potencial de acumular CO nos tratamentos com as menores intensidades de pastejo do que nos mais intensivos.
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