Fluxo, estoque e capacidade de retenção hídrica de serapilheira em ecossistemas de restauração florestal pós mineração, Amazônia Oriental

Autores

  • Walmer Bruno Rocha Martins Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Raquel Lobo do Vale Universidade de Lisboa
  • Gracialda Costa Ferreira Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Vanda Maria Sales de Andrade Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Luiz Fernandes Silva Dionísio Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Richard Pinheiro Rodrigues Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Francisco de Assis Oliveira Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Giuliana Mara Patrício de Souza Mineração Paragominas

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v13i3a5546

Palavras-chave:

mineração de bauxita, recuperação ambiental, indicadores de restauração florestal, regeneração natural, plantio de mudas nativas

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a deposição da serapilheira, a taxa de decomposição (KL) e a capacidade de retenção hídrica (CRH) da serapilheira estocada no solo em duas áreas degradadas por mineração submetidas a diferentes métodos de restauração florestal: indução de regeneração natural (RN) e plantio de mudas de espécies florestais nativas (PM) e um fragmento de floresta (FF) usado como referência. A deposição de serapilheira foi coletada mensalmente ao longo de 12 meses em coletores de 0,25 m2. O KL foi estimado pela relação entre a produção anual de serapilheira e o estoque de serapilheira na superfície do solo. A CRH foi determinada no período chuvoso e seco. A deposição de serapilheira foi menor no PM, com valores de 6,61 ± 0,20, 10,75 ± 0,52 e 11,83 ± 0,72 Mg ha-1 ano-1 para o PM, RN e FF respectivamente. O KL e CRH foram significativamente menores no PM quando em comparação com RN e FF, sendo que, a CRH diminuiu significativamente da estação chuvosa para à estação seca. A indução da regeneração natural foi o método mais eficaz de restauração de áreas degradadas quanto à deposição, decomposição e capacidade de retenção de água da serapilheira, superando o plantio de espécies arbóreas nativas e se aproximando de um fragmento de floresta nativa.

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Publicado

2018-09-30

Como Citar

Walmer Bruno Rocha Martins, Raquel Lobo do Vale, Gracialda Costa Ferreira, Vanda Maria Sales de Andrade, Luiz Fernandes Silva Dionísio, Richard Pinheiro Rodrigues, Francisco de Assis Oliveira, & Giuliana Mara Patrício de Souza. (2018). Fluxo, estoque e capacidade de retenção hídrica de serapilheira em ecossistemas de restauração florestal pós mineração, Amazônia Oriental. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 13(3), 1-9. https://doi.org/10.5039/agraria.v13i3a5546

Edição

Seção

Ciências Florestais