Efeitos no solo e nas culturas após vinte anos de cultivo convencional e semeadura direta
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i1a5501Palavras-chave:
conservação do solo, manejo do solo, plantio diretoResumo
Com a pesquisa se objetivou avaliar atributos do solo e o desempenho de culturas após 20 anos de condução em dois sistemas de manejo em Cambissolo Húmico no sul do Brasil. Avaliaram-se a semeadura direta (SD) e o preparo convencional (PC) nos cultivos de milho (Zea mays), feijão (Phaseolus vulgaris) e soja (Glycine max), em dois anos agrícolas. Amostras de solo foram coletadas em três camadas ao final do segundo cultivo, enquanto as avaliações das características agronômicas de plantas foram feitas ao final de cada cultivo. A SD reduziu a densidade do solo e aumentou a porosidade total, estabilidade de agregados e grau de floculação da argila, porém diminuiu a macroporosidade na superfície do solo. Na SD, maiores acúmulos de fósforo ocorreram até 0,05 m, cálcio e magnésio até 0,1 m e potássio e carbono orgânico até 0,2 m de profundidade, em relação ao PC e apresentou gradiente de acidificação do solo a partir da superfície. Diferenças no desempenho das culturas ocorreram no segundo ano, constatando-se no PC redução no rendimento de grãos de soja e milho e na massa de mil grãos de feijão em comparação à SD. Os cultivos de feijão e soja produziram baixa quantidade de biomassa de parte aérea, independente do manejo do solo, enquanto o milho produziu alta quantidade e maior biomassa na SD do que no PC.
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