Perfil lipídico do queijo e do leite de vacas alimentadas com casca de banana
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v13i1a5496Palavras-chave:
ácido linoléico conjugado, bananicultura, perfil de ácidos graxos, subprodutosResumo
Objetivou-se avaliar o perfil de ácidos graxos do leite e do queijo produzido com leite de vacas F1 Holandês x Zebu alimentadas com dietas contendo casca de banana seca ao sol, com ou sem adição de agentes químicos durante o processo de secagem. Foram utilizadas oito vacas, com aproximadamente 80 ± 10 dias de lactação, em dois quadrados latinos 4 x 4. Os tratamentos consistiram em dietas com e sem 20% de casca de banana tratada ou não com calcário ou óxido de cálcio em substituição à silagem de sorgo. O leite obtido de cada tratamento foi pasteurizado previamente à fabricação do queijo Minas frescal. Analisou-se o perfil de ácidos graxos do leite e do queijo por cromatografia gasosa. As dietas com inclusão de casca de banana aumentaram os teores dos ácidos butírico, vaccênico e linoléico conjugado (CLA) no leite. Para o queijo Minas frescal, os teores de ácido vaccênico e CLA foram mais altos nas dietas com casca de banana. A inclusão de 20% de casca de banana seca ao sol na dieta de vacas F1 Holandês x Zebu, com produção média diária de 17 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura, altera o perfil de ácidos graxos do leite, melhorando o seu valor nutricional, com aumento dos teores de CLA e ácido vaccênico.
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