Fitoquímica do óleo essencial de Piper e toxicidade aguda sobre Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae)

Autores

  • Thais Lohaine Braga dos Santos Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Leonardo Morais Turchen Universidade Federal de Viçosa
  • Evandro Luiz Dall’Oglio Universidade Federal de Mato Grosso
  • Alessandra Regina Butnariu Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Mônica Josene Barbosa Pereira Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v12i4a5482

Palavras-chave:

controle-químico, controle-de-pragas, fitoinseticida, Piperaceae, toxicologia

Resumo

Óleos essenciais de plantas são reconhecidos como importantes recursos para bioprospecção de novos inseticidas. Aqui, provemos uma análise química e avaliamos a toxicidade do óleo essencial de Piper aduncum L. (Piperaceae) no controle Helicoverpa armigera Hubner (Lepidoptera: Noctuidae) um inseto cosmopolita e praga-chave em sistemas agrícolas. O óleo essencial foi obtido a partir de folhas de P. aduncum via extrator do tipo Clevenger. Subsequente, foram conduzidos bioensaios de toxicidade aguda com dois modos de exposição (ingestão e tópico) para avaliar o efeito letal. A análise cromatográfica do óleo essencial de P. aduncum indicou myristicin, isomyristicin, asaricim, dillapiole e isocroweacin como os compostos mais abundantes. O bioensaio de toxicidade aguda indicou que a mortalidade foi dependente da concentração para larvas de primeiro e terceiro instar de H. armigera, quando expostas por ingestão e/ou aplicação tópica, com destaque para redução de sobrevivência para larvas de 1º instar. O tempo letal mediano (TL50) para larvas expostas por ingestão foi de TL50 < 14.20 dias (primeiro instar) e TL50 = 16.89 dias (terceiro instar). Enquanto para larvas tratadas por aplicação tópica o TL50 < 14.68 dias (primeiro instar) e TL50 < 10.73 dias (terceiro instar), o que demonstra uma drástica redução na sobrevivência dos insetos, quando contrastado ao controle. Em resumo, nossos resultados evidenciam a toxicidade do óleo essencial de P. aduncum no controle de H. armigera, além disso, prove informações sobre compostos de plantas que podem ser usados na bioprospecção de novas moléculas inseticidas a serem incluídas no manejo de pragas.

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Publicado

2017-12-31

Como Citar

Thais Lohaine Braga dos Santos, Leonardo Morais Turchen, Evandro Luiz Dall’Oglio, Alessandra Regina Butnariu, & Mônica Josene Barbosa Pereira. (2017). Fitoquímica do óleo essencial de Piper e toxicidade aguda sobre Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae). Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 12(4), 484-489. https://doi.org/10.5039/agraria.v12i4a5482

Edição

Seção

Agronomia