Prováveis genes de patogenicidade de Aspergillus niger em sisal e sua expressão in vitro
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v12i4a5475Palavras-chave:
Agave sisalana, podridão vermelha do sisal, PCR em tempo realResumo
O sisal (Agave sisalana Perrine ex Engelm) é cultivado em larga escala na região semi-árida do Nordeste brasileiro. Esta planta proporciona a obtenção de renda mínima para milhares de famílias. No entanto, observa-se um declínio da cultura do sisal devido à podridão vermelha do caule do sisal, doença causada por espécies de Aspergillus. O objetivo desse trabalho foi estudar o envolvimento dos genes que codificam a micotoxina ocratoxina A e enzimas hidrolíticas (celulase, cutinase, protease e lipase) em uma simulação in vitro da interação entre A. niger Tiegh. e sisal para entender os mecanismos de patogenicidade do fungo. Primers para celulase, cutinase, lipase, protease, ocratoxina A, fator de elongação 1-? (EF), sendo o último utilizado como controle endógeno, foram desenhados e otimizados para amplificação por PCR em Tempo Real (qPCR) utilizando a metodologia SYBR Green. Os genes potencialmente envolvidos na patogenicidade de A. niger apresentaram maior expressão no meio suplementado com sisal, quando comparado com o meio mínimo. Os primers relatados nesse trabalho permitirão a realização de estudos detalhados dos eventos que levam a podridão vermelha do sisal. Os resultados apresentados representam as primeiras informações sobre os genes de A. niger potencialmente envolvidos na patogenicidade ao sisal.
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