Produção de melancia em solo adubado com esterco bovino e potássio

Resumo

A variabilidade e os baixos rendimentos da melancia no Nordeste brasileiro estão atrelados à falta de pesquisas sobre o manejo de adubação da cultura. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a produção de melancia em solo submetido a doses de esterco bovino e potássio. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com três repetições e 21 plantas por parcela em arranjo fatorial 3 × 5 + 1, referente à três doses de esterco bovino (0,0; 1,10 e 2,52 kg cova-1), cinco doses de potássio (0,0; 7,5; 15; 22,5 e 30 kg ha-1), e um tratamento adicional (sem adubação orgânica e mineral). Exceto o tratamento adicional, os demais tratamentos receberam nitrogênio, na forma de ureia (120 kg ha-1 de N). Foram avaliados: o número de frutos por planta, massa média dos frutos, produtividade e tamanho dos frutos (diâmetro longitudinal dos frutos-DLF e diâmetro equatorial dos frutos-DEF). As doses de K2O fornecidas não foram suficientes para elevar a massa média dos frutos de melancia a valores satisfatórios. A dose 1,10 kg cova-1 de esterco bovino foi a que promoveu maiores valores de produtividade. O incremento na dose de esterco bovino reduziu a necessidade de fertilizante potássico para elevar a produtividade das plantas de melancia.