Metabolismo antioxidante de Chenopodium quinoa Willd submetida à salinidade
DOI:
https://doi.org/10.5039/agraria.v11i4a5394Palavras-chave:
enzimas antioxidantes, betacianina, acúmulo de massa seca, salinidadeResumo
Objetivou-se com o presente trabalho entender o funcionamento e a importância do metabolismo antioxidante na preservação dos tecidos de plântulas de Chenopodium quinoa submetidas a diferentes concentrações de cloreto de sódio (0, 50, 100, 150 e 20 mM). O delineamento experimental utilizado foi o totalmente casualizado com 5 tratamentos e 5 repetições por tratamento. Após 7 dias de imposição dos tratamentos, parte aérea e raízes foram avaliadas quanto a produção de massa seca, conteúdo de betacianinas e metabolismo antioxidante. A atividade da dismutase do superóxido foi similar tanto na raiz quanto na parte aérea, tendo a sua atividade mais elevada nas maiores concentrações de NaCl. A elevação na atividade da dismutase do superóxido resultou em elevação na produção de H2O2 somente na parte aérea. O peróxido de hidrogênio, provavelmente, foi removido pela catalase, a qual apresentou comportamento similar ao da dismutase do superóxido. Maiores níveis de peroxidação lipídica e redução na concentração de betacianinas foram observados na concentração de 200 mM de NaCl na parte aérea. Dessa maneira, plântulas de Chenopodium quinoa podem ser consideradas potencialmente tolerantes à salinidade, uma vez que realizam o ajuste do seu metabolismo antioxidante, sem afetar o crescimento vegetal.
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