Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne.: impactos sobre a regeneração natural em fragmentos de caatinga

Autores

  • Flaubert Queiroga de Sousa Universidade Federal da Paraíba
  • Leonaldo Alves de Andrade Universidade Federal da Paraíba
  • Klerton Rodrigues Forte Xavier Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5039/agraria.v11i1a5357

Palavras-chave:

área invadida, espécie exótica, semiárido

Resumo

Espécies exóticas invasoras causam modificações desfavoráveis em comunidades vegetais onde se estabelecem, levando as áreas invadidas a uma condição ecologicamente inferior, com perda de biodiversidade no nível de espécies e de diversos processos ecológicos. Baseado nesta constatação, a pesquisa objetivou identificar os impactos causados sobre a regeneração natural em fragmentos de caatinga invadido por Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne. Foram selecionadas três áreas de investigação, sendo denominadas de Ambiente I - área invadida, Ambiente II - área de transição entre o I e o III e o Ambiente III - área não invadida. Para o inventário dessas áreas foi empregado o método de amostragem por pontos (Método dos Quadrantes), sendo considerados regenerantes os indivíduos com diâmetro ao nível do solo (DNS) inferior a 3 cm, independente da altura. Para a avaliação da estrutura foram analisados os parâmetros fitossociológicos convencionais, além dos índices de Diversidade, de Equabilidade e de Impacto Ambiental de Exóticas (IIAE). No Ambiente I, a abundância da espécie invasora interferiu negativamente no processo de sucessão ecológica, impedindo o estabelecimento de muitas espécies autóctones, o que pode ser observado pelos parâmetros avaliados.

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Publicado

2016-03-31

Como Citar

Flaubert Queiroga de Sousa, Leonaldo Alves de Andrade, & Klerton Rodrigues Forte Xavier. (2016). Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne.: impactos sobre a regeneração natural em fragmentos de caatinga. Revista Brasileira De Ciências Agrárias, 11(1), 39-45. https://doi.org/10.5039/agraria.v11i1a5357

Edição

Seção

Ciências Florestais